Artigo pesquisado-atualidade:Revista Saúde,julho.2010.Pg58...

Este artigo achei muito importante para incluir neste roteiro pedagógico de leitura visual.
No caderno família da revista saúde do mês de julho de 2010,escrito por Camila Carvas ,sobre o tema:
LEIA PARA SEU FILHO.
Não digitarei o artigo todo, apenas partes  significativas e rico em ´prática leitora,vejamos:

Ouvir e contar histórias relaxa, aumenta o vocabulário, melhora a dicção, desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico nas crianças.

FASES DA LEITURA
-O bebê apenas responde ao ritmo e ao tom da voz do leitor.Frases ritmadas, como cantigas e poemas, dão o estímulo certo.
-Quando a criança já balbucia, jogos rítmicos sonoros são perfeitos. Experimente frases como "janela, janelinha, porta e companhia".
-Se ela já fala algumas palavras e mantém a atenção por mais tempo, conte histórias ligadas às experiências dela.Depois, entram em cena relatos com fenômenos naturais e bichos.
--Mais para a frente, temas como medo,ciúme,raiva,amor e amizade são bem-vindos.
-Com a ampliação de seus horizontes,histórias fantásticas, de outros países e planetas passam a gerar mais curiosidade.

CONTAÇÃO "terapêutica"
Para a psicanálise, as histórias têm um caráter mais simbólico e ajudam a elaborar as emoções dos pequenos.Já na terapia cognitivo-comportamental-muito usada em casos de abuso físico ou sexual-elas também oferecem sugestões de enfrentamento. Quando se trata de uma doença física, os relatos acolhem o sofrimento psicológico. "Como uma pessoa não pode manifestar dois tipos de humor ao mesmo tempo, a 'contação' a tira de um estado depressivo e a transporta para a  euforia, o que dininui a produção de hormônios corticoides", explica a psiquiatra Marisol Montero Sendim.Segundo a Associação Viva e Deixe Viver, que desenvolve um trabalho voluntário de leitura para crianças com problemas mentais no Instituto de Psiquiatria do  HC paulistano, cerca de 60% dos garotos e atendidos pelos contadores passaram a se alimentar melhor. E,graças aos valores de coragem e força transmitidos pelas histórias, se socializam mais com médicos e enfermeiros.

Crianças doentes na cama estão mais abertas à "contação" e se  beneficiam dela porque se sentem menos sozinhas, se tornam menos arredias e mais confiantes.

COMO CONTAR UM CONTO
-O  livro deve ser usado conforme a necessidade de desenvolvimento da criança.Para cada fase, um modelo diferente:para morder,para mexer,para olhar, para ver as figuras e, claro,para ler.
-A "contação" pode ocorrer em casa, na creche, na escola, no hospital, na faculdade, em encontros literários. Ela faz parte da nossa natureza.-uardar os livros junto com os brinquedos e deixá-los ao alcance das crianças não cria obstáculos nem transforma a literatura em algo sério e chato.
-Inventar histórias, mudar os finais, cortar e colar figuras,montar cenários, encenar,moldar massinha e desenhar também é divertido.Crie o seu próprio estilo.

NOTA:Este artigo pode ser trabalhado na sala de aula em cursos de educação infantil ou literatura infantil, serve para debater e também para espelhar uma prática docente.Muito BOA a revista Saúde,publicação brasileira,Editora abril.(www.revistasaude.com.br)

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