Este artigo achei muito importante para incluir neste roteiro pedagógico de leitura visual.
No caderno família da revista saúde do mês de julho de 2010,escrito por Camila Carvas ,sobre o tema:
LEIA PARA SEU FILHO.
Não digitarei o artigo todo, apenas partes significativas e rico em ´prática leitora,vejamos:
Ouvir e contar histórias relaxa, aumenta o vocabulário, melhora a dicção, desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico nas crianças.
FASES DA LEITURA
-O bebê apenas responde ao ritmo e ao tom da voz do leitor.Frases ritmadas, como cantigas e poemas, dão o estímulo certo.
-Quando a criança já balbucia, jogos rítmicos sonoros são perfeitos. Experimente frases como "janela, janelinha, porta e companhia".
-Se ela já fala algumas palavras e mantém a atenção por mais tempo, conte histórias ligadas às experiências dela.Depois, entram em cena relatos com fenômenos naturais e bichos.
--Mais para a frente, temas como medo,ciúme,raiva,amor e amizade são bem-vindos.
-Com a ampliação de seus horizontes,histórias fantásticas, de outros países e planetas passam a gerar mais curiosidade.
CONTAÇÃO "terapêutica"
Para a psicanálise, as histórias têm um caráter mais simbólico e ajudam a elaborar as emoções dos pequenos.Já na terapia cognitivo-comportamental-muito usada em casos de abuso físico ou sexual-elas também oferecem sugestões de enfrentamento. Quando se trata de uma doença física, os relatos acolhem o sofrimento psicológico. "Como uma pessoa não pode manifestar dois tipos de humor ao mesmo tempo, a 'contação' a tira de um estado depressivo e a transporta para a euforia, o que dininui a produção de hormônios corticoides", explica a psiquiatra Marisol Montero Sendim.Segundo a Associação Viva e Deixe Viver, que desenvolve um trabalho voluntário de leitura para crianças com problemas mentais no Instituto de Psiquiatria do HC paulistano, cerca de 60% dos garotos e atendidos pelos contadores passaram a se alimentar melhor. E,graças aos valores de coragem e força transmitidos pelas histórias, se socializam mais com médicos e enfermeiros.
Crianças doentes na cama estão mais abertas à "contação" e se beneficiam dela porque se sentem menos sozinhas, se tornam menos arredias e mais confiantes.
COMO CONTAR UM CONTO
-O livro deve ser usado conforme a necessidade de desenvolvimento da criança.Para cada fase, um modelo diferente:para morder,para mexer,para olhar, para ver as figuras e, claro,para ler.
-A "contação" pode ocorrer em casa, na creche, na escola, no hospital, na faculdade, em encontros literários. Ela faz parte da nossa natureza.-uardar os livros junto com os brinquedos e deixá-los ao alcance das crianças não cria obstáculos nem transforma a literatura em algo sério e chato.
-Inventar histórias, mudar os finais, cortar e colar figuras,montar cenários, encenar,moldar massinha e desenhar também é divertido.Crie o seu próprio estilo.
NOTA:Este artigo pode ser trabalhado na sala de aula em cursos de educação infantil ou literatura infantil, serve para debater e também para espelhar uma prática docente.Muito BOA a revista Saúde,publicação brasileira,Editora abril.(www.revistasaude.com.br)
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