Ainda pior que a convicção do não,e a incerteza do talvez,é a desilusão de um quase.È o quase que me incomoda, que me entristece,que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Quem quase ganhou ainda joga,quem quase passou ainda estuda,quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,nas chances que se perdem por medo,nas idéias que nunca sairão do papel por essa mania de viver o outono.Pergunto-me,as vezes,o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor,não me pergunto,contesto. A respostae eu sei de cor,está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços,na indiferença dos "Bom dia",quase que sussurrados.Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira,não aflinge nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.Não é que fé mova montanhas, nem que todas as strelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão: pros fracassos, chance: pros amores impossíveis,tempo.De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque,que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque,embora quem quase morre esteja vivo,quem quase vive já morreu.(autor desconhecido...)
TEXTO DE Francisco José T.Cavalcanti
OPINIÃO (década de 1970)
O mundo em que vivemos é constituído de maravilhas. Para que se realizem os fenômenos da vida sobre a face da terra,fatos notáveis estão se processando continuamente em torno de nós e mesmo em nós.Se observarmos com atenção,ficaremos admirados ao constatar que cada coisa, que cada ser dos mais elementares aos mais complexos na escala biológica- é um prodígio a atestar a magnificência da criação. Ao lado das maravilhas da natureza, as maravilhas oriundas da inteligência do homem, que se supõe a mais aperfeiçoavel das criaturas.
As civilizações têm possibilitado o progresso material das nações, dando lugar ao aprimoramento cultural dos povos. As ciências se libertaram do empirismo e dos misticismos, livrando-se, ainda dos exageros do método experimentaol.Unem-se, assim, a Razão e a Fé, na busca do absoluto e na constatação da harmonia universal.
Não obstante , a constante evolução dos meios de comunicação muda a cada dia o conceito de moderno entre os veículos de divulgação, especializados ou não.O feitio jornalístico,tanto sob o ponto de vista de linguagem como gráfico, já se torna quase um imperativo para os órgãos de publicação.Dentro desta linha, o Jornal escolar,sofrerá, progressivamente,algumas modificações que lhe permitam adaptar-se a essas exigências. (este texto foi publicado no jornal escolar Colegio Lourenço Filho e posteriormente,no jornal escolar Freinet,em Fortaleza,Ceará.)
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